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Volta às Origens, ao Projeto e ao Espírito de Claret

Por Gustavo ALONSO, CMF

Estas linhas tentam narrar a experiência que os Missionários Claretianos fizeram ao percorrer uma das vias mestras da renovação pós-conciliar: a volta às origens, ao Fundador. Dito de outra forma, procura-se propor em rápida síntese a vigência do Fundador, seu projeto, seu espírito, nos aspectos que inspiram as buscas e realizações da Congregação no espaço aberto pelo Concílio Vaticano II, no começo deste milênio. Eis aqui os pontos principais.

1. Memória dos tempos da fundação

1.1. A relação dos Missionários Filhos do Coração de Maria (Claretianos) com seu Fundador, Santo Antônio Maria Claret, teve um início humanamente infeliz e diferente do que em geral acontece com outros Institutos. Era o ano de 1849. Poucas semanas depois da fundação, Claret é nomeado Arcebispo e transplantado a terras de além mar. Os vínculos se mantiveram vigentes, mas certa intimidade com os companheiros da empresa missionária somente se restabeleceria com seu retorno a Espanha em 1857. E, mesmo assim, a distância física precisaria de muito engenho para dar um mínimo de freqüência e densidade aos encontros.

Devemos dizer que neste período dos encontros e da vida em comum surgiram os primeiros textos constitucionais que, sob a orientação do Fundador, formaram a espinha dorsal à jovem comunidade. E é preciso dizer também que as ausências de Claret deram origem a um texto não menos importante para o Instituto, como é a Autobiografia, que lhe foi solicitada pelo Superior Geral José Xifré e que o Fundador lhe foi entregando entre 1862 e 1865. Vale a pena recolher estas duas notícias, porque existem aí dois fios que vão ter relação com a trama da espiritualidade e da missão do Instituto na sua história e, particularmente, nos anos da renovação pós-conciliar.

1.2. Em nenhum momento o Fundador deixou de ser o referencial e inspirador mais sugestivo para a caminhada histórica da Congregação. Contudo, podemos notar modos diversos de membros do Instituto se aproximarem dele através dos tempos.

a) A primeira forma de influência da personalidade do Fundador é o impacto da sua vida evangélica e da sua ação missionária manifestada na sua surpreendente atividade e na pluralidade de formas. Ainda os que, na segunda geração, não tinham conhecido pessoalmente o Fundador, assimilaram seu perfil através da vibrante transmissão que do mesmo fizeram, sobretudo os primeiros superiores[1]. A adesão entusiasta à personalidade do Fundador foi alimentada por todas as iniciativas (ensaios, biografias, etc.) que tiveram algo a ver com sua desejada glorificação, que culminaria com a canonização em 1950[2] .

b) A influência do Fundador não podia deixar de se expressar também através das Constituições deixadas à Congregação. Elas foram recebidas com grande veneração e como síntese da sua herança espiritual, e também como expressão do querer de Deus[3]. Hoje não podemos deixar de notar que, levados em conta os critérios empregados então em Roma para a aprovação das novas Constituições, o espírito do Fundador ficou em vários aspectos encaixado em esquemas que não eram do seu feitio. De fato, a Congregação, que tinha nascido primordialmente em razão de um projeto missionário, dedicaria muitas energias à “observância regular” no marco doméstico, graças também aos anos de forçada reclusão em terra estranha, a que se viram submetidas as primeiras comunidades por mais de uma década (1868-1880). A referência ao Fundador se traduziu, portanto, em um respeito sagrado à regra, particularmente em sua parte ascética. Isto não impediu, no entanto, que em outros pontos fossem introduzidas no texto algumas importantes modificações e a tal ponto que, entre os anos de 1910 e 1922, se pensasse em uma re-fundação geral do mesmo[4].

c) É conhecida a grande produção de literatura ascética, catequética e pastoral que o Padre Claret nos deixou. Por muito tempo e através de muitas edições, estes escritos serviram como completo arsenal para o ministério da Palavra e para a mesma vida dos missionários da Congregação. Como fato curioso, no entanto, não se pode deixar de notar que um manuscrito tão importante para a Congregação como a Autobiografia do Fundador somente fosse editado em 1916, isto é, cinqüenta anos depois de que Claret entregara o texto ao Superior Geral que lhe havia solicitado. E foi publicado como primeira peça do Arquivo Histórico, em fascículos que foram distribuídos com “Annales Congregacionis”[5] Somente depois da canonização do Fundador (a um século da fundação), o Superior Geral Pe. Pedro Schweiger disporia de uma edição manual deste texto, que deveria estar nas mãos de todo claretiano[6]. Daí em diante se multiplicaram suas traduções e edições.

2. Tempos de discernimento

O Concílio Vaticano II encontra a Congregação em uma fase bastante positiva, tanto no vocacional como na articulação interna e na capacidade de ir mais além no caminho da missão. Sentindo-se internamente interpretada e interpelada pelas pautas conciliares, se envolve bastante cedo no movimento de renovação. São significativas, neste sentido, as Cartas Circulares do Superior Geral Pe. Pedro Schweiger, praticamente contemporâneas do encerramento do Concílio: a primeira de 23 de outubro de 1965[7]; a segunda, com a qual anuncia o Capítulo Especial, de 6 de janeiro de 1966[8].

As forças em campo de batalha diante desta extraordinária conjuntura histórica da renovação podem ficar substancialmente identificadas através dos seguintes elementos:

a) A participação plena dos membros do Instituto no processo renovador, expressa através das sondagens de opinião e de outras consultas que encontram respostas nada tíbias nas pessoas, grupos e províncias. É uma modalidade que ficou como pauta fixa para os Capítulos do pós-concílio, ótima para perceber o pulso do tempo. Por este caminho se introduziram no patrimônio comum novas chaves culturais e valiosas experiências de fronteira.

b) Particularmente no referente à revisão das Constituições, a antiga veneração e temor para não intervir indevidamente no “texto do Padre Fundador”. Visto à distância este fenômeno, especialmente manifesto no primeiro dos Capítulos pós-conciliares, foi muito útil enquanto controle de seriedade. Por este mesmo caminho entraram os hábitos jurídicos fortemente arraigados em nossa organização comunitária.

c) O surgimento, sob o impulso conciliar, de uma nova reflexão teológica sobre a vida religiosa, que consumiu muitas energias da Congregação (em revistas, organizações acadêmicas, editoriais, etc.), também para serviço geral da Igreja. De fato, tanto os primeiros textos renovados das Constituições como os Documentos Capitulares de então entram decididamente por este cominho, colocando-se na onda, sobretudo, da Lumen Gentium e Perfectae Caritatis. Uma espécie de resumo desta reflexão aplicada à congregação pode ser encontrado, entre outros materiais produzidos nestes anos, nos dois volumes já publicados do Comentário às Constituições[9].

d) A instituição, pouco antes do Concílio, do Secretariado Claretiano, em cujo seio funcionaria logo depois o Studium Claretianim com sede na Casa generalícia de Roma[10]. A partir de 1959 o Studium começa a dar frutos que teriam muito a ver com o traçado de uma via claretiana da renovação. Deve ser assinalada especialmente a obra dos pioneiros, PP. José Maria Viñas e Juan Maria Lozano, com vários volumes publicados já antes do Capítulo Especial[11]. A eles seguiram outros investigadores que facilitaram a volta da Congregação às suas fontes[12], além de aprofundar em seus membros a adesão ao projeto missionário de Claret e à sua herança espiritual. Por outra parte, com variantes e adaptações em diversos momentos e geografias, se montaram regulamente os chamados Encontros de Renovação Claretiana, avaliados como um bom veículo de recuperação deste patrimônio.

3. Frutos do discernimento

A bagagem acima descrita, com a qual a Congregação entrava nos anos sessenta, ia ser dinamizada em termos de renovação graças ao convite de Perfectae Caritatis, 2 e de Ecclesiae Sanctae, II, art. 1-19, contando também com o marco que a teologia pós-conciliar oferecia com a doutrina sobre o carisma, referida aos fundadores e à vida religiosa.

De fato, o Capítulo Especial de 1967 iniciaria o movimento de renovação com dois documentos de caráter nitidamente doutrinal, referidos ao Fundador e oferecidos como base para todo o resto das reflexões e disposições capitulares. Eles são a Declaração sobre o carisma de Santo Antônio Maria Claret como Fundador da nossa Congregação e aDeclaração sobre o Patrimônio espiritual da Congregação[13].

Ao voltar à matriz fundacional com as novas dimensões culturais e pastorais do Concílio Vaticano II, somente se iniciava um processo que, juntamente com outros horizontes, pediria posteriores aprofundamentos no processo originário. Com efeito, a vida destes anos pós-conciliares, interpretada e iluminada pelos sucessivos Capítulos, teve que fazer uma releitura progressiva da experiência do Fundador em pontos como a identidade, a comunidade, a missão, o missionário em seu pessoal processo de renovação, o serviço missionário da Palavra diante dos desafios da nova evangelização. Daí a demanda, quer de uma maior circulação do patrimônio escrito de Claret, quer também de uma adequada contextualização da sua personalidade e atividade missionária. Aí está a explicação de publicações como o Epistolário Claretiano, ativo e passivo (José Maria Gil e Jesus Bermejo), a série das Semanas de Vic, os anuários “Studia Claretiana”, a História das Origens da Congregação (Jesus Alvarez), etc. E alguns frutos podem ser detectados já neste processo.

a) O primeiro pode ser a nova visão claretiana das Constituições. Isto se vê nos seguintes traços. Havia sido tentado, desde o Concílio, fazer mais explícita a inspiração evangélica da nossa regra de vida, por mais que esta fosse já rica em referências bíblicas em sua versão original. Caminho privilegiado para isto foi a de encontrar lugar no texto para aquelas passagens que foram de maior peso vocacional para o Fundador, de quem se pode dizer que, assíduo leitor como era da Bíblia, viu configurar-se todo o seu caminho vocacional a partir dela: de algumas figuras (Profetas e Apóstolos) e de determinados livros para ele especialmente significativos (Evangelhos de Mateus e Lucas, Cartas aos Coríntios).

O outro traço se manifesta no que as Constituições receberam agora da Autobiografia do Fundador, o que não foi possível em sua antiga redação.

Havia sido escrita para os Missionários da Congregação com a fresca espontaneidade das coisas íntimas. É sem dúvida a melhor expressão da experiência carismática do Fundador. Daí que, chegada a hora (embora tenha sido depois de um século), não podia deixar de iluminar a razão de ser da nossa regra de vida. A maioria dos 47 números da atual parte espiritual desta regra ficou enriquecida pela graça vocacional de um ou outro texto autobiográfico do Fundador.

b) A Congregação alcançou uma nova compreensão do ser missionário graças a uma leitura pós-conciliar da experiência do Fundador. Foi possível compreender que para ele o missionário é um seguidor de Jesus na radicalidade evangélica e não só um enviado para determinadas ações evangelizadoras. Embora, por condicionamentos políticos da Espanha de sua época, Claret teve que alcançar em dois tempos a realização canônica do seu plano com a profissão dos conselhos evangélicos, é óbvio que desde seus primeiros passos como missionário, e enquanto tal, viveu a radicalidade do “estar com Cristo e ser por Ele enviado a anunciar a Boa-Nova” (Mc 1,14).

Sua experiência ajuda a esclarecer toda sombra de dualismo entre o religioso e o missionário em nosso projeto de vida, já a partir das Constituições. Não é pouca coisa em tempos de urgente demanda de “unidade de vida”. Na prática, e é só um exemplo, desta perspectiva surge uma nova diagramação da comunidade local que, como em geometria variável, se configura mormente desde a concreta missão que tem a si confiada, procurando ao mesmo tempo beneficiar-se desta em sua íntima vitalidade espiritual.

c) Impelida pelo processo da nova evangelização, a Congregação procurou nestes anos re-fundar a própria ministerialidade apoiando-se no núcleo central da experiência missionária de Claret. Na vastidão da missão eclesial e dentro da multiplicidade de ministérios que esta implica, pode-se afirmar que o carisma missionário do nosso Fundador se concretiza no serviço da Palavra, que parte do “ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Ou, como diria nosso Capítulo Especial, “seu carisma de Fundador foi missionário e tem uma expressão: o serviço ou ministério da Palavra ao estilo dos Apóstolos”[14]. Daí que, com razão dizem as Constituições renovadas (n. 46), também “nossa vocação especial no Povo de Deus é o ministério da Palavra, com o qual comunicamos aos homens o mistério íntegro de Cristo”. É uma afirmação que se reitera por todas as partes das Constituições e veio constituir um princípio identificador e inspirador tanto na organização das obras como na formação e espiritualidade das pessoas. Por isso a Bíblia está recuperando no programa de vida dos Claretianos o lugar central que teve, quase inexplicavelmente naquela época, na vida do Fundador[15].

d) Finalmente, este retorno ao Fundador tem algo a ver com o tema das opções e sujeitos preferenciais, desde os quais se organiza hoje nossa ação missionária. Estávamos acostumados a agir com uma lista de estruturas ou meios que por tradição eram considerados bons transmissores da Palavra evangelizadora. As antigas Constituições apontavam explicitamente alguns destes meios. No entanto, a liberdade com que o Fundador se conduziu no emprego dos mesmos, segundo as circunstâncias, introduziu o sentido de relatividade que estes têm com respeito ao fim evangelizador e, consequentemente, a necessidade de contar com critérios que orientem o discernimento comunitário em uma determinada conjuntura histórica. Daí a razão de ser das opções e sujeitos preferenciais, formulados principalmente no Capítulo Geral de 1979[16], diante dos desafios desta época.

Fazendo uma releitura da experiência do Fundador, a Congregação entendeu que devia optar por uma evangelização missionária (dirigida à conversão e mudança, não a uma simples conservação), inculturada, profética e libertadora, desde a perspectiva dos pobres, e promotora de novos evangelizadores. E, desta forma, os destinatários preferenciais do seu serviço deviam ser os não-crentes ou descristianizados, os pobres, os jovens, a família e os potenciais novos agentes de evangelização.

De fato, embora ainda não satisfeita com a atuação deste projeto, a Congregação voltou-se nestes anos, com boa parte de suas energias, ao mundo da marginalização e na fronteira dos não-cristãos.

4. Refundar com o Fundador

Se o que foi dito até aqui tem algo a ver com o que hoje se chama “refundação” de um instituto, fica claro que é o Fundador quem volta a fundar. E, a modo de conclusão, podemos sintetizar os mecanismos ou critérios de interpretação que entre os Claretianos foram tomando espaços para este acontecimento carismático.

1º Produziu-se uma passagem desde o simples culto reverencial ao Fundador e ao que ele nos deixou, a uma atitude de responsabilidade histórica na interpretação deste mesmo patrimônio em um contexto mudado.

2º Na releitura das fórmulas com que foi se concretizando seu projeto, procurou-se liberar as expressões mais espontâneas e genuínas do espírito e da missão do Fundador daquelas constrições devidas a conhecidos condicionamentos da normativa eclesiástica da época. Isto teve particular aplicação na revisão do texto constitucional. Ali se contou com o favor das pautas conciliares de Perfectae Caritatis e Ecclesiae Sanctae.

3º A Congregação recuperou a fonte privilegiada da Autobiografia do nosso Fundador, não só como documento-testemunho, mas também como cartilha pedagógica para a iniciação nesta forma de vida no seguimento de Cristo. Com esta finalidade havia sido redigida. É um texto que, juntamente com uma adesão cordial, pede ser tratado com sentido crítico e com perspectiva de tempo. Ambas as atitudes foram crescendo ultimamente. Este texto é hoje o livro de cabeceira do Claretiano tendo em vista sua permanente formação para a missão.

4º A partir da consistência teológica adquirida por estas figuras eclesiais que são os fundadores, habituamo-nos a caracterizar desde Claret nossa própria vocação e missão; quer dizer, entendemos que a sua é uma graça viva e operante hoje na Igreja e que o sujeito atualmente portador deste dom é o coletivo congregacional. Daí a importância, muito mais que burocrática, que os Capítulos Gerais tiveram nestes tempos. Foram tempos de mobilização geral em um intenso intercâmbio de experiências, idéias e projetos e um foro articulado de participação de todos em diversidade de instâncias comunitárias. Faz-se viva a convicção de que o sujeito Congregação habilita desde esta fonte a caminhada de comunhão real com o Fundador, a interiorização dos seus propósitos e o aprofundamento do seu rasto missionário em geografias e situações inéditas.



[1]Cf. P. José Xifré, Superior Geral, Espíritu de la Congregación, Madrid, 1892, pp. 9-14. Há outras edições, anteriores e posteriores, desta obra.

[2]Fernández, Cristóbal, El Beato Padre Antonio  María Claret: Historia documentada de su vida y empresas. Ed Coculsa, Madrid 1941, vol. I, 1065 pp.; vol. II, 930 pp.

[3]Cf. P. Clemente Serrat, Superior Geral,Carta Circular de 7 de abril de 1900, em Colección de Circulares, Madrid 1941, p. 48.

[4]Cf. Franquesa, Pedro,Historia de las Constituciones Claretianas, en Nuestro Proyecto de Vida Misionera (NPVM), Roma 1989, vol. I, pp. 60 ss.

[5]Cf. Anales CMF 15 (1915-16) 376.

[6]Cf. Annales CMF 41 (1951-1952) 89.

[7]Cf. Annales CMF 48 (1965-1966) 203-239.

[8]Cf. Annales CMF, ib, pp. 353-356.

[9]Nuestro Proyecto de vida misionera,Comentário às Constituições, I-II, Missionários Claretianos, Roma 1989 y 1991.

[10]O Secretariado se estabelece, com regimento próprio, em 1953: cf. Annales CMF 42 (1953-1954) 248.

[11]Ver Viñas, José María: San Antonio María Claret: Escritos autobiográficos y espirituales. Em BAC, Madrid 1959, 961 pp.; Lozano,  Juan Manuel: Un místico de la acción, Roma 1963, 411 pp., e Misión y espíritu del Claretiano en la Iglesia, Roma 1967, 470 pp. Uns anos mais tarde, o mesmo Lozano publicaria San Antonio M. Claret: Constituciones y Textos sobre la Congregación de Misioneros. Ed. Claret, Barcelona 1972, 705 pp.

[12]Entre outros, los PP. José María Gil, Jesús Bermejo, Federico Gutiérrez y Jesús Alvarez.

[13]Cf. XVII Capítulo Geral C.M.F., Documentos Capitulares. Ed. Coculsa, Madrid 1968, pp. 17-33 y 35-124.

[14]Cf. XVII Capítulo Geral, Declaración sobre el carisma, n. 10.

[15]Podemos indicar, a este respeito, o Projeto “Palavra-Missão”. Trata-se de uns cadernos preparados anualmente por um grupo de especialistas sob a coordenação da Prefeitura de Apostolado da Cúria Geral e editados em seis línguas. São distribuídos pelas comunidades locais para apoiar uma leitura orgânica, ao mesmo tempo vocacional e ministerial, da Palavra de Deus mediante uma dupla aproximação da mesma, pessoal e comunitário.

[16]Cf. XIX Capítulo Geral C.M.F. La Misióndel Claretiano Hoy, Roma, 1979, nn. 160-178 y 181-191.