Missionários
Claretianos Brasil

Necrologium Claretianum

Padre José Narciso Lousa da Josefa

15/05/1978 (43 anos)

Curitiba, PR, Brasil

Curitiba, PR, Brasil

Pe. JOSÉ NARCISO LOUSA DA JOSEFA (1978)

                        

Nascimento: 15 de junho de 1936

Localidade: Soito (Beira-Alta – Portugal), Diocese de

Egitaniense

Pais: Sr. José e Sra. Maria

Profissão Religiosa: 22 de agosto de 1955

Ordenação: 21 de setembro de 1963

Falecimento: 15 de maio de 1978, em Curitiba-PR, 43 anos

 

Soito, pequena cidade da Beira Alta, Diocese de Egitaniense, foi o lugar onde viu pela primeira vez a luz deste mundo, o pequeno Narciso, aos 15 dias do mês de junho de 1936. Seus pais, Sr. José e Sra. Maria, como bons portugueses, tementes a Deus, lhe infundiram um coração nobre, inclinado à vida de piedade e sacerdotal.

Jovem, entrou na Congregação para se tornar Filho do Imaculado Coração de Maria, para a glória de Deus e do mesmo Imaculado Coração de Maria, Patrona Principal da Congregação Claretiana.

Ao entrar para a Congregação, encetou os seus estudos de Latim no Seminário Menor, os quais concluídos e tendo sido aprovado para o Santo Noviciado, começou o seu Ano de Provação no ano de 1954.

Terminado o Noviciado, segundo o tempo canônico, emitiu os seus votos temporais pela Profissão Religiosa aos 22 dias de agosto de 1955. Logo a seguir deu início aos seus estudos eclesiásticos: Filosofia e Teologia nos Seminários da Europa. Chegou ao Brasil, vindo de Roma, o Pe. Narciso Lousa, e foi destinado ao Studium Theologicum da capital paranaense.

Pertencia à Província Portuguesa. Neste Instituto de Teologia Eclesiástica de Curitiba, como professor, ensinara durante nove anos. As suas aulas, visto o seu ingênito claro e agudo, eram dadas com grande maestria e, portanto, ouvidas avidamente pelos alunos com grande fruto.

Devido a essa projeção da personalidade de que era dotado, e dele emanava naturalmente, foi eleito Superior Provincial da Província Meridional do Brasil Presidiu-a com amor, dedicação e integridade de ânimo, era amado pelos súditos e alvo da admiração e veneração pelos Superiores Eclesiásticos.

Pe. Lousa desenvolveu intenso programa de atividades, em particular, uma articulação para o XIX Capítulo Geral da Congregação, a fim de preparar os conselhos e projetos das coisas a serem realizadas, com o que estava entusiasmado e para colocar todos os membros da Província Claretiana ao par das mensagens e orientações provenientes de Roma, da CNBB e CRB; queria que houvesse por parte do Instituto, íntimo relacionamento, dirigindo os seus membros para maior ciência, esclarecimento, união e cumprimento das suas programações. Nesse sentido, dava também conferência e fazia visitas a Casas religiosas e orientava pessoas de sua amizade; promoveu e confirmou muitas amizades e algumas delas foram consolidadas com a sua direção espiritual.

Era uma alma querida de Deus e dos homens. Mas, de repente, tudo isso sofreu certa paralisação, com a sua morte prematura. Porque, na realidade, crescia em idade e empreendia com coragem as grandes coisas, as quais, talvez, revolvendo em sua mente, em Curitiba, atravessando uma rua, foi vítima do trânsito, do atropelamento de um ônibus expresso, que o deixou quase irreconhecível, no dia 15 de maio de 1978.

Falecera uma hora depois de chegado ao hospital, isto seria mais ou menos às 19h40 do dia 15 supracitado. A Missa de Corpo Presente foi celebrada por 2 arcebispos e 2 bispos e mais 50 sacerdotes;  à pregação Dom Geraldo Fernandes, C.M.F., Arcebispo de Londrina, teve palavras, na verdade apropriadas, que impressionaram as pessoas presentes.

O enterro realizou-se com acompanhamento de muitos amigos, conhecidos e os co-irmãos claretianos, destacando-se a presença de todos os membros do Governo Provincial. Em peso, da Província Meridional e do Superior Provincial e Ecônomo da Província Central.

Estiveram presentes membros de todas as comunidades da Província. Somente duas comunidades não puderam mandar os representantes respectivos.

Pe. Narciso Lousa tinha alma querida de Deus e dos homens. Escrevia assiduamente para a Revista Ave Maria. O último artigo que ele escreveu, foi precisamente para o Número Extraordinário dos 80 anos daquela Revista: “Reflete o pensamento do Pe. Lousa sobre a morte e a esperança da Vida Eterna e o desejo do seu próximo encontro com Cristo Ressuscitado, Luz, Vida, Libertação e Alegria para os nossos corações” (Mensagem de Páscoa, 1978). Orações pela sua bela alma. Orações e Missas pelo grande claretiano, membro destacado e sobretudo amante da Congregação. Descanse na Paz do Senhor! Amém.

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