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Claretianos Brasil

BRASÃO EPISCOPAL DO MONSENHOR ARGEMIRO DE AZEVEDO, CMF - NOMEADO BISPO DIOCESANO DE ASSIS

O campo do brasão é cortado em três quarteis.

 

No primeiro quartel, em campo de cor amarela, vê-se a barca. Nos evangelhos, passando junto ao mar da Galileia, o Senhor Jesus chamou seus primeiros discípulos, que, sendo pescadores, trabalhavam em sua barca (Cf. Mt 4, 18ss). Estando em uma barca, Ele acalmou a tempestade (Cf. Mc 4, 35ss), uma imagem da Igreja que, navegando pelo mar agitado do mundo e da história, realiza a missão apostólica de pescar homens e trazê-los à terra firme, símbolo da vida eterna (Cf. Lc 5, 11). Da barca de Simão Pedro, Ele ensinou as multidões (Cf. Lc 5, 3), uma imagem do ofício episcopal de anunciar aos homens a palavra do Evangelho de Cristo que, entre os deveres do bispo, é o mais eminente (Cf. Lumen gentium, 25). A barca é, portanto, uma imagem do mistério da Igreja, na qual se pode encontrar segurança em meio às instabilidades da vida, porque nela está presente, como Aquele que a orienta e sustenta, o próprio Filho de Deus.Dom Argemiro

 

No segundo quartel, em campo de cor vermelha, vê-se a silhueta do monumento, erigido na cidade de Barbastro, em homenagem aos Missionários Claretianos, ali martirizados, nos inícios da guerra civil espanhola. Em agosto do ano de 1936, cinquenta e um Missionários Claretianos – entre sacerdotes, religiosos e seminaristas – foram brutalmente assassinados simplesmente por sua condição religiosa, após padecerem grandes humilhações. A coragem com que enfrentaram a morte, impelidos pelo espírito apostólico que animava Santo Antônio Maria Claret, lembra a necessidade de o bispo dar, em tudo e sempre, testemunho de Cristo, para que, pela palavra e pelo exemplo, edifique na fé o povo de Deus que apascenta (Cf. Lumen gentium, 26).   

 

No terceiro quartel, em campo de cor azul, vê-se a letra M, uma homenagem à Santíssima Virgem Maria, padroeira da congregação à qual pertence Dom Argemiro. Ao fundar a Congregação Claretiana, em 1849, Santo Antônio Maria Claret dedicou-a ao Imaculado Coração de Maria, reflexo mais perfeito do Coração de Jesus e, justamente por isso, manancial de força apostólica. Este símbolo, presente no brasão, fala da natureza mariana da vocação claretiana e, ao mesmo, da identidade de toda a Igreja, que contempla na Virgem Maria sua imagem perfeita e seu membro mais eminente (Cf. Lumen gentium, 53). Ela é a “Mãe da Igreja evangelizadora” (Evangelii gaudium, 285). No exercício do seu ministério episcopal, o bispo é chamado a contemplar o exemplo da Mãe de Deus e se confiar à sua intercessão, a fim de que, realizando sua missão, Cristo nasça e cresça no coração dos fieis (Cf. Lumen gentium, 65).

 

O chapéu com cordas e doze borlas verdes, presente no brasão, simboliza o Cristo, Cabeça da Igreja, e os Doze Apóstolos, a cuja missão o bispo está intimamente associado (Cf. Lumen Gentium, 20). A cruz pastoral dourada manifesta que o ministério episcopal é realizado em nome de Cristo e em continuidade com o ministério d’Ele. A palavra que o Senhor Jesus dirigiu ao apóstolo Pedro: Pasce agnos meos (Jo 21, 15), isto é, Apascenta meus cordeiros, lembra a obrigação de o bispo ser, para a Igreja a ele confiada, sinal da presença do Cristo, Pastor e Esposo, Mestre e Pontífice da Igreja (Cf. Pastores gregis, 7).

 

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Comentários 1

28/01/2017 10:05 - Padre Reni

Muito lindo o BRASÃO EPISCOPAL, expressa mesmo a tua missão padre Argemiro......Igreja, Congregação e Missão. Tua Mitra da Comunidade Coração de Maria de Batatais já está em aqui na comunidade. Nossas orações e preces. Abraço.