28/07/1974 (74 anos)
Santos, SP, Brasil
Santos, SP, Brasil
Pe. MILITÃO VIGUERA PINILLOS (1974)
Nascimento: 24 de abril de 1900
Localidade: Murillo de Rio Leza, Logroño, Diocese de Calohorra
Pais: Sr. José e Sra. Josefa
Profissão Religiosa: 15 de agosto de 1918
Ordenação: 29 de maio de 1926
Enviado: 33ª Expedição, em 04 de setembro de 1926
Falecimento: 28 de julho de 1974, em Santos-SP, 74 anos
Murillo de Rio Leza, Província de Logroño, Diocese de Calahorra, Espanha, foi o lugar de nascimento do menino Militão, no dia 24 de abril de 1900. Seus pais, cristãos profundamente piedosos, Sr. José e Sra. Josefa, educaram o filho na piedade de Deus. E assim a sua vocação para a Congregação foi norma, percorrendo os mesmos caminhos que os seus colegas no sacerdócio. Sua Profissão Religiosa ocorreu no dia 15 de agosto de 1918, Assunção de Maria. Recebeu o sacerdócio aos 29 de maio de 1926.
Com menos de 100 dias de padres, realizou o seu ideal de ser enviado a um país de missão; estava no seu meio, como missionário no Brasil, aos 4 de setembro de 1926. Assim diz o Boletim: “Vindos no Vapor Alsina, chegaram a esta Casa (São Paulo), acompanhados do Padre Providencial (Pe. Ângelo Martim), os Padres Militão Viguera, Raimundo Pujol, Luís Olabarrieta e o Ir. João Arsuaga, bem-vindos sejam “.
Foi para Batatais como primeiro destino. Esteve uma pequena temporada em São Paulo, 1931. Mas logo voltou para Batatais em 1933 quando assistiu, bem sem dano pessoal, o desastre da queda do teto do dormitório da seção dos maiores, devido terem levantado 10 minutos antes da hora, a pedido dos próprios alunos, por motivo de exames difíceis que teriam que fazer naquele dia; o bom padre acedeu ao pedido para isso e assim saíram ilesos milagrosamente.
De 1937 a 1942, nos dois triênios ele aparece como Superior e Pároco de Belo Horizonte. Como tal era de ser a sua vitalidade e dinamismo com que ainda trabalharia, por 37 anos, por Deus noutras partes. Na fundação e subsistência do “O Diário”, jornal católico de Belo Horizonte, conseguiu, como primeiro gerente, que foi daquele jornal, na época mais crítica, recolher, 3.000 assinaturas e 400 ações que garantiram a existência do “O Diário”. Neste tempo também, na Igreja de Lourdes inaugurou dois altares laterais, dedicados ao Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria.
Em 1943 vêmo-lo em Batatais na qualidade de Superior estimado por todos. O Colégio continuou recebendo alunos internos dos Estados de São Paulo, Minas e Goiás, sendo considerado o melhor do estado e acaso do Brasil.
Durante o seu governo introduziram-se melhoramentos como: Capela nova e nela 3 altares de mármore no presbitério; uma ala nova do edifício, que serviu de residência para a Comunidade Religiosa, a Associação dos Antigos Alunos do Colégio, concursos para as Missões, aparelho de cloro para purificar a água, etc.
De 1946 a 1948 foi Diretor do Colégio Claretiano de São Paulo, onde trabalhou bastante. De 1949 a 1954 foi constituído Superior e Pároco de Santos. Nesta etapa, aconteceu a viagem dele a Roma pelo “Andréa C” a fim de assistir a Canonização de Santo Antônio Maria Claret. Viajou também outras vezes à Europa e ao Chile em visita aos parentes. Durante a sua gestão em 1954, houve o Ano Mariano e foi um sucesso!
Recebeu merecidamente o elogio do Vigário Geral da Diocese pelo fervor e devoção a N. Sra. A primeira paróquia por aclamação entre todas as paróquias da Diocese. Importante fase de sua existência foram os anos de 1955 até 1966. No dia 23 de agosto de 1955 lançou a pedra fundamental do Santuário do Coração de Maria de Fátima, primeiro no Brasil e talvez no mundo! Quanto lutou para construir aquela igreja! Ele foi verdadeiramente o seu fundador e construtor!
De 1964 a 1966 vêmo-lo Superior da Casa de São Paulo e de 1967 a 1969 foi constituído o seu Ecônomo. Neste período ocupou 2ª Dignidade da Província Meridional como 1º Conselheiro e, portanto, como Vice Provincial.
Aos 70 anos de idade após tanto apostolado, Pe. Militão foi recompensado, com o prêmio, o poder para voltar a sua querida Vila Leopoldina, na qualidade de Ecônomo e Vigário Paroquial. Pode-se dizer foram notáveis, conspícuas, sensíveis suas virtudes de otimismo, de dinamismo, alegria, bondade, sinceridade.
Não se sabe de alguém que o não quisesse bem, e convertia todas as coisas para a parte melhor. Foi ótimo pregador, quando gozava de juventude e de forças e amava grandemente as coisas da Congregação. Com a sua saúde quase perdida desceu à Comunidade de Santos para tratamento e descanso; precisamente no dia da tomada de posse do Superior e Pároco de Santos, Pe. Lauro Franco, Deus o chamou para o prêmio eterno, seu fiel sacerdote, Pe. Militão Viguera aos 28 de julho de 1974 e que completava 74 anos em abril p.p.
Adstrito à Casa de Vila Leopoldina, seu corpo foi trasladado a São Paulo e sepultado ao lado de numerosos claretianos que construíram a Província Claretiana Meridional.