Missionários
Claretianos Brasil

Necrologium Claretianum

Irmão Elias Prior Mena

07/12/1939 (48 anos)

Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Rio de Janeiro, RJ, Brasil

I

rmão ELIAS PRIOR MENA

(Faleceu no dia 07/12/1939 no Rio de Janeiro, com 48 anos.)

 

            Quando menino frequentava uma escolinha de História Sagrada e Catecismo dirigida pelo Irmão Miguel Domenech, em Sam Domingo de la Calzada. Ficou tão encantado com o modo de ser do Irmão Miguel, que não tinha outra aspiração que fazer-se Irmão da nossa Congregação a exemplo do seu mestre. Com 16 anos pediu para ser admitido. Vendo-o Padre Burgos tão bem disposto, indicou-lhe que podia estudar para Padre. Mas o menino Elias com todo respeito lhe disse: “Eu pedi para entrar para a classe de Irmão como o Irmão Miguel. Se me fizeram assim, fico, senão volto para casa”.

No Noviciado dedicou-se ao ofício de alfaiate e nesse ofício não queria ser mais ou menos, queria ser perfeito. Em Segóvia esteve vários anos como coadjutor do Mestre dos Irmãos Noviços, e depois, como encarregado da rouparia. O Irmão Elias sabia contentar a todos os gostos, dirigia a oficina de modo que todos os seus subordinados estivessem ocupados e a roupa estivesse pronta no tempo e hora devidos. Vigiava para que ninguém levasse roupa rasgada ou suja. Nesse cargo veio encontrá-lo um novo destino. Em Junho de 1918 embarcava para o Brasil, chegando a São Paulo no mesmo mês.

            Nas diversas casas onde esteve: São Paulo, Guarulhos, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, foi alfaiate, porteiro, sacristão, enfermeiro entre outros ofícios.

            O agrado com o qual tratava os doentes, o conhecimento que tinha dos remédios e injeções fizeram dele um ótimo enfermeiro. Toda a vida teve um cuidado particular com os coroinhas de nossas igrejas. Por sua amabilidade para com eles, era obedecido e muito recordado.  Na alfaiataria nunca estava de braços cruzados; industriava-se para distribuir o trabalho de sorte que nada faltasse aos indivíduos da comunidade. Com as pessoas de fora, na portaria e na sacristia, guardava sempre a compostura que requer a gravidade religiosa. Amante e zeloso das glórias da Congregação, não esquecia que, sobretudo e sempre, era Filho do Coração de Maria.  

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