Missionários
Claretianos Brasil

Necrologium Claretianum

Padre Dictino de la Parte Abia

23/03/1971 (77 anos)

São Paulo, SP, Brasil

São Paulo, SP, Brasil

Pe. DICTINO DE LA PARTE ABIA (1971)

 

Nascimento: 23 de outubro de 1894

Localidade: Sotobanãdo (Palência) Diocese de Palência

Pais: Sr. Firmino e Sra. Bernardina

Profissão Religiosa: 01 de novembro de 1910

Ordenação: 18 de maio de 1918

Enviado: 28ª Expedição em 11 de outubro de 1919

Falecimento: 23 de março de 1971, em São Paulo, 77 anos

 

Sotobañado, Província e Diocese de Palência, Espanha, foi o lugar do natalício do menino Dictino. Nasceu no dia 23 de outubro de 1894. Seus pais Sr. Firmino e Sra. Bernardina, essencialmente cristãos, souberam dar ao filho, naturalmente irrequieto e vivo, os sentimentos do temor de Deus e piedade que era o forte das famílias católicas na Espanha e, portanto, inclinação às coisas de Deus.

Ele entrou na Congregação pelo Seminário Menor de Santo Domingo de La Calzada. Como brasão de sua vocação se pode antecipar que o Pe. Dictino ocupa um lugar no número dos Missionários (Claretianos), que mereceram o bem da Congregação e da Igreja, de modo particular.

Na cidade calceatense, começou seus estudos de Latim. Terminados esses, perfez o seu santo noviciado em Segóvia no ano de 1999 e, no ano seguinte, emitiu, com grande alegria, os votos religiosos perpétuos. Ficou, assim pertencendo à Congregação Claretiana, no dia 01 de novembro, consagrando-se a Deus e ao Imaculado Coração de Maria inteiramente.

Fez seus estudos de Filosofia e Teologia nos Seminários em Beire e Santo Domingo de La Calzada, onde concluiu e ordenou-se de sacerdote de Cristo, em Calahorra aos 18 de maio de 1918.

Ano de Preparação, isto é, a Ano de Pastoral ele perfez em Aranda de Duero, como era de praxe. Depois do Ano de Preparação foi imediatamente destinado à Terra de Santa Cruz, com amplos desejos de apostolado.

Chegou ao Brasil, fazendo parte da 28ª Expedição de Missionários Claretianos, entusiasmado, de princípio, pelo apostolado da boa imprensa, dirigiu a Revista Ave Maria, órgão de propaganda da devoção ao Imaculado Coração de Maria e de N. Sra. em particular. Ajudou em muito nessa época a Obra da Propagação da Fé, dedicando-se a isto quase quarenta anos de vida, dos quais, primeiro, como Diretor Regional e, logo a seguir, como Diretor Nacional da Obra da Propagação da Fé.

Nestes dois cargos foi diligentíssimo e no seu exercício, trabalhou com total solicitude e grande interesse no bem das Missões e das almas.

Como membro da Comunidade foi sempre alegre e jovial, muito admirado de todos e contribuía para a harmonia da casa. Quando estava em comunidade era assíduo aos atos de piedade. Sempre celebrava a Santa Missa com piedade sacerdotal.

Nas campanhas pela Propagação da Fé, promovia aos colégios vencedores em arrecadação superiores, distribuindo prêmios valiosos àqueles que obtinham os primeiros lugares, promovendo verdadeiras maratonas entre eles. Tudo isto supunha muito trabalho preparatório e muito cansaço. Esfalfado pelo apostolado foi-se esgotando a saúde. Com o avanço dos dias, manifestou-se a doença maligna do câncer, há tempos roendo sua saúde.

Em fins de dezembro de 1970, ficou a cuidados médicos na casa de sua sobrinha e, em janeiro de 1971, foi submetido à delicada operação; tudo corria bem aparentemente. Foi internado no Hospital Santa Helena, com muitos tratamentos médicos para diminuir a dor e o avanço do câncer; mas a doença vencera.

Confortado com os Santos Sacramentos e assistido pelos membros da comunidade de São Paulo, veio a falecer no citado hospital, como consequência irremediável. Com 77 anos de existência e 53 de sacerdócio, dedicados à boa imprensa e à Obra da Propagação da Fé, indo para o céu, deixou aqui na terra, uma legião enorme de amigos por sua bondade e carinho.

Bispos, Cardeais e o Núcleo Apostólico manifestaram, com telegramas enviados, a dor e o pesar que foram afetados pela morte do estimado Pe. Dictino. No dia 23 de março de 1971, dia de sua morte, houve Missa de Corpo Presente, depois da qual seus restos mortais foram levados para o Cemitério do Araçá. Elevam-se a Deus preces com esmola, em prol de sua alma. Descanse em Paz de Deus!

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