Missionários
Claretianos Brasil

Necrologium Claretianum

Padre Mariano Frias Sória

08/03/1970 (76 anos)

São Paulo, SP, Brasil

São Paulo, SP, Brasil

Pe. MARIANO FRIAS SÓRIA (1970)

 

Nascimento: 07 de outubro de 1894

Localidade: Medinaceli (Sória) Diocese Seguntina

Pais: Sr. Galo e Sra. Tomasa

Profissão Religiosa: 15 de agosto de 1913

Ordenação: 02 de maio de 1920

Enviado: 29ª Expedição em 17 de outubro de 1920

Falecimento: 08 de março de 1970, em São Paulo, 76 anos

           

Medinaceli, Província de Sória, Diocese Seguntina, Espanha, foi a cidade onde viu pela primeira vez a luz do mundo, o menino Mariano, em 07 de outubro de 1894, Festividade de N. Sra. do Rosário. Seus pais, Sr. Galo e Sra. Tomasa, essencialmente cristãos e profundamente piedosos, infundiram no filho o temor de Deus e sincera devoção a N. Sra., dando-lhe o nome de Mariano em homenagem a Maria, que se comemorava no dia do seu nascimento. Devido a esta educação religiosa e a proteção de Maria lhe nasceu a inclinação ao sacerdócio e à vida religiosa.

Jovem, ainda, entrou para a Congregação, cursando imediatamente os estudos de latinidade no Seminário Menor do Instituto, para logo passar a Segóvia. Aí começou o Santo Noviciado, em 1912. A seguir, emitiu os votos religiosos perpétuos no tradicional dia 15 de agosto de 1913.

Encetou os estudos de Filosofia e Teologia em Beire para terminá-los em Santo Domingo da La Calzada, com os estudos de Teologia Moral e Direito Canônico. Sua carreira eclesiástica foi realizada com toda a seriedade, ordenando-se nas Ordens Menores, nos devidos tempos e logo o Subdiaconato e Diaconato. Ordenou-se sacerdote no dia 02 de maio de 1920.

Foi destinado ao Brasil, ao qual dedicou quase 50 anos de atividade apostólica, chegando a Santos no dia 17 de outubro de 1920. Já no dia 23 de abril de 1921 seguiu para Curitiba como seu primeiro destino.

Em dois campos diversos exerceu o seu ministério sacerdotal nas terras de Santa Cruz: cargos de formação e cargos de governo. Principiou em Curitiba como professor e prefeito e depois em Guarulhos como professor dos seminaristas já professos, acompanhando-os a Rio Claro e Curitiba novamente onde veio a ser Reitor do Instituto Teológico Claretiano. Depois foi, ainda, por vários anos Mestre de Noviços.

Passou outra parte de sua existência preciosa com o múnus de superior local de diversas Casas da Província e, por dois sexênios, exerceu o cargo de Provincial dos Claretianos no Brasil: de 1936 a 1942 e de 1948 a 1954. De 1946 a 1947 foi Visitador Geral da Província do Chile e participou de dois Capítulos Gerais da Congregação. Sua última missão foi a de Vigário Paroquial da Paróquia do Imaculado Coração de Maria em São Paulo.

Por seus relevantes cargos e mais ainda por sua vida religiosa e sacerdotal sempre exemplar, o Pe. Mariano era grandemente estimado por quantos o conheceram e se beneficiaram com a extrema dedicação e carinho de seu coração.

Com grande júbilo de sua parte na Festividade da Assunção de Nossa Senhora, aos 15 de agosto de 1963 celebrou os 50 anos de sua Profissão Religiosa, as Bodas de Ouro.

Depois desta grande festividade de vida missionária, a saúde do Pe. Mariano veio a abalar-se. Já, há alguns anos, sofria da enfermidade que o debilitava sobremaneira. Forçado a deixar o trabalho ativo, estava há mais de um ano sob constantes cuidados médicos. Ultimamente o mal se agravara e uma semana antes de seu desenlace fora hospitalizado no Sanatório Santa Catarina na capital de São Paulo.

Tendo voltado ao convívio da comunidade, procurava manter-se em contato com os seus co-irmãos e dedicava a maior parte de seu tempo à leitura e à oração. No dia da sua morte teve a ventura de celebrar ainda a Santa Missa e de poder participar do almoço com a comunidade, alguns minutos antes de entregar a Deus sua alma.

É ainda sob o impacto de sua perda que se registra o seu falecimento, ocorrido no dia 08 de março de 1970. Foi chamado por Deus para receber o prêmio de sua constante fidelidade. O grande pesar causado pelo seu desaparecimento, de um membro verdadeiramente ilustre para a Congregação e para a Igreja está compensado pela certeza de que a Congregação triunfante ganhou um novo membro santo. Que Deus lhe conceda o repouso na luz da sua face.

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