Missionários
Claretianos Brasil

Necrologium Claretianum

Padre Marino Elorz Vergara

17/04/1991 (93 anos)

Taguatinga, Brasília - DF, Brasil

Taguatinga, Brasília - DF, Brasil

Pe. MARINO ELORZ VERGARA (1991)

                             

Nascimento: 08 de agosto de 1898

Localidade: Vilalba (Navarra) Diocese de Pamplona

Pais: Sr. Joaquim e Sra. Florentina

Profissão Religiosa: 15 de agosto de 1915

Ordenação: 26 de maio de 1923

Enviado: 32ª Expedição, 30 de agosto de 1924

Falecimento: 17 de abril de 1991, em Taguatinga-DF, 93 anos

           

            Vilalba, cidade da Província de Navarra, Diocese de Pamplona, na Espanha, foi o berço do menino Marino, que viu a lua do mundo no dia 8 de agosto de 1898. Seus pais, Sr. Joaquim e Sra. Florentina, muito religiosos, infundiram, pela educação, caráter firme e decidido e pela formação na piedade, inclinação à vida religiosa e à vocação sacerdotal. Por isso o lar e seus pais foram abençoados por Deus pelos três filhos sacerdotes claretianos: Ângelo, Honorato e Marino. Além disso, os três foram cumulados com a perseverança no sacerdócio e na Congregação.

Marino entrou na Congregação pelo Colégio-Seminário de Segóvia, onde perfez as humanidades, Latim e retórica com boas notas e, assim, foi aprovado para o Noviciado. Realizou o Santo Ano de Provação na mesma cidade de Segóvia no ano de 1914 e emitiu a Profissão Religiosa no dia 15 de agosto de 1915.

Continuou realizando os seus estudos eclesiásticos pela Filosofia e Direito Canônico em São Domingos da Calçada. Durantes estes anos de carreira sacerdotal em datas aprazadas do tempo litúrgico, foi recebendo a partir da Tonsura, as Ordens Menores e o Subdiaconato, Diaconato. Com grandes ideais em seu espírito, tendo pela frente o exemplo de seus dois irmãos claretianos, foi também ungido sacerdote eterno, aos 26 dias de maio de 1923.

Com expectativas missionárias fez o Ano de Pastoral, preparando-se para os ministérios em Aranda de Duero, aí recebeu a notícia do seu destino para o amanho das almas na sáfara Terra de Santa Cruz. Chegou ao Brasil no dia 30 de agosto de 1914. A primeira comunidade brasileira onde viveu foi Curitiba, onde no primeiro ano dedicou-se ao apostolado do ensino lecionando otimamente o Latim aos seminaristas e no ano de 1929 continuou em Curitiba, sendo professor de Sintaxe, Retórica, em 1930, para assumir os cargos de Segundo Consultor e Ecônomo da Comunidade, de 1931 a 1934.

Em dezembro de 1933, aparece como Segundo Consultor do Seminário Claretiano de Rio Claro até o ano de 1936. No triênio de 1937 a 1939, figura como Ecônomo da Casa da Bahia. Pe. Elorz depois de exercer regularmente seus atos de piedade diários, mensais e anuais, continuou vivendo esta mesma norma religiosa na Casa-Missão da Bahia. Deixava, com isso, transparecer o seu espírito verdadeiramente apostólico como se fosse missionário provecto, para as missões do sertão, que não são passeatas de glória terrena; quando há fartura em todos os conceitos para os ministros de Deus, devem estes, pelo contrário, acomodarem-se às circunstâncias de lugar, tempo, métodos de locomoção, pobreza do povo, etc.

E em tudo isto, se apresenta muito que oferecer a Deus, na mortificação e sacrifício. Pe. Elorz percorreu léguas intérminas nos sertões da Bahia, Sergipe, Pernambuco, deixando sempre as pegadas do verdadeiro heróico missionário claretiano, com abundantes frutos recolhidos.

No triênio de 1940 a 1942 continuou na Bahia como segundo Consultor, no mesmo múnus apostólico Pleno, de frutos espirituais se deixassem transparecer pela relação numérica de ministérios da comunidade. Em 1943 figura como membro da Casa do Méier, aqui durante a sua estada, celebrou-se as Bodas de Prata da Corte de São José. De 1946 a 1948, foi nomeado Ecônomo da Casa de Belo Horizonte.

Transferido para Campinas como Segundo Consultor de 19149 a 1951, aí pôde celebrar com muito entusiasmo e fervor duas grandes festas: o Centenário da Congregação e a Canonização do santo Fundador.

No triênio de 1952 a 1954, continuou ainda em Campinas, mas como Primeiro Consultor. Morando em Campinas em 1953, Pe. Mariano foi um dos encarregados de pregar o Ano Mariano em terras capixabas a pedido do Sr. Bispo do Espírito Santo, para acompanhar N. Sra. de Fátima “desfraldando o estandarte níveo do Coração Virginal.

Em 1958, o Pe. Mariano figurava como Primeiro Consultor em Ribeirão preto, passando para Porto Alegre em 1960 com o mesmo cargo de Primeiro Consultor. Formou-se na Província Meridional uma equipe missionária, à qual o Pe. Mariano ficou adido como muito mérito até a063 (Bol. Of. da Prov. Meridional vol.9-10, pg. 173).

No final de 1964 estava ainda na Casa de Campinas, como primeiro Consultor até o ano de 1971 figurava na Província Meridional. Em 1979 estava em Patos de Minas, em 1980 em Taguatinga, idem 1981, 1982 e em 1983 como Vigário Paroquial. Seu falecimento ocorreu em Taguatinga-DF, em 1991. Descanse na Paz do Senhor!

 

[A seguir apresentamos o Necrológio que consta do livro do Padre Teófilo Gomes Sáez (Memória dos Claretianos Falecidos. Delegação Independente do Brasil Central 1954-2003, p.97)]

 

Pe. Marino Elorz Vergara, CMF

 

Nascimento: 08 de agosto de 1898

Localidade: Villaba (Navarra), Espanha

Pais: Sr. Joaquim e Sra. Florentina

Profissão Religiosa: 15 de agosto de 1915

Ordenação: 26 de maio de 1923

Falecimento: 17 de abril de 1991

 

O Missionário Flautista

 

No pitoresco recanto de Villaba, Província de Navarra, Espanha, nasceu no dia 08 de agosto de 1898 um menino que na pia batismal recebeu o nome de Marino. Foram seus pais o piedoso casal, Sr. Joaquim e Sra. Florentina.

Após cursar os estudos fundamental e médio na Congregação, entrou para o Santo Noviciado, onde emitiu seus primeiros votos no dia 15 de agosto de 1915. Inteligente, concluiu com facilidade os estudos da carreira eclesiástica, findos os quais se ordenou sacerdote no dia 26 de maio de 1923.

Destinado ao Brasil, prestou relevantes serviços como professor de latim e de filosofia nos Colé gios da Província Brasileira.

Pe. Marino Elorz militou também no múnus paroquial e nas missões populares. Com a divisão da Província em 24 de abril de 1954, Pe. Marino ficou incardinado na Vice-Província do Brasil Central. Temperamento inquieto, irônico, até esboçava, vez por outra, um sorriso mordaz especialmente quando suas ideias eram contravertidas. No entanto, Pe. Marino se sentiu à vontade com o povo simples, sendo adorado pelas crianças, por seus “concertos” de flauta e pelas brincadeiras.

Em Pequi, cidade interiorana de Minas Gerais, celebrizou-se com as missões populares e com as desobrigas que fazia na zona rural.

Avançado em anos, ele passou seus últimos dias cercado de todo o carinho e atenções na comunidade de Taguatinga, DF, onde veio a falecer repentinamente aos 92 anos de idade, no dia 17 de abril de 1991.

Ao flautista apaixonado, crítico e inteligente, nossas orações pelo seu descanso no Senhor. RIP.

 

 

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