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Rio de Janeiro renova consagração ao Imaculado Coração de Maria

No sábado 25 de junho, realizou-se a celebração festiva na Basílica do Imaculado Coração de Maria marcando os 60 anos da consagração da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro ao Imaculado Coração da Mãe de Jesus, em missa Solene presidida pelo Cardeal Dom Orani Tempesta, que no final da Missa fez a renovação desse ato de consagração, realizada primeiramente em 1962 pelo então Arcebispo Dom Jaime de Barros Câmara. A celebração foi marcada também pela comemoração do jubileu de prata sacerdotal dos padres da turma de 1997 da Arquidiocese do Rio Janeiro: Dom Paulo Romão, Monsenhor André Sampaio, Monsenhor Eloir Cervi, Padre Barnabé da Cunha, Padre Vilmar Pereira, Padre Rosinaldo de Brito e Padre Ivanildo da Silva.

Memória Cordimariana

A memória litúrgica do Imaculado Coração de Maria ocorre no sábado, após a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. São próximas uma da outra, pois o Coração do Filho está próximo ao Coração da Mãe. Maria é aquela que não teve mácula, ou seja, não teve o coração manchado pelo pecado. Por isso, essa memória litúrgica se denomina de Imaculado Coração de Maria.

Consagração ao Imaculado Coração de Maria

Recentemente, o Papa Francisco consagrou a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, repetindo piedosamente o que o Papa Pio XII tinha feito quando realizou Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria a 31 de outubro de 1942, no seguimento dos pedidos que lhe foram endereçados a partir de Portugal pela Beata Alexandrina de Balazar, e ocorreu imediatamente antes dos principais pontos de viragem da Segunda Guerra Mundial. O Santo Padre consagrou à Santíssima Virgem Maria não somente a Igreja Católica, mas toda a Humanidade. Esse, também, foi um pedido da própria Virgem Maria, em Fátima, quando apareceu aos pastorinhos. Ela disse que os pastorinhos deveriam rezar para que a humanidade se consagrasse ao seu Imaculado Coração.

Esse ano de 2022 marca o 76.º (septuagésimo sexto) aniversário da Consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria, realizada em 1946  também por Dom Jaime de Barros Câmara, então Arcebispo do Rio de Janeiro. O grandioso evento realizou-se na presença de 40 Arcebispos e Bispos, além dos dois Cardeais brasileiros daquela época, na festa de Nossa Senhora Rainha, a 31 de maio de 1946.

A Basílica do Méyer

No ano de 1908 foi adquirido um terreno no Méier e outubro de 1909, foi lançada a primeira pedra fundamental da construção da Basílica. Esta obra foi projetada pelo arquiteto e engenheiro espanhol Adolfo Morales de los Rios; que é autor de outros grandiosos e modernos edifícios na cidade. A Igreja a ser projetada para os Missionários Claretianos buscou na Espanha inspiração nos movimentos arquitetônicos que revitalizavam estilos medievais, de forma particular, o moçárabe. A Igreja foi solenemente inaugurada no dia 8 de dezembro de 1917. Os missionários da época eram os padres: José Beltrão, CMF; André Moreira, CMF; Izidoro Martinez, CMF e Francisco Ozamis, CMF. No dia 9 de dezembro do mesmo ano, foi celebrada a primeira missa, presidida por Dom Ângelo Scapardine, Núncio Apostólico. Em 1964, o Papa João XXIII concedeu à Igreja o título honorífico de Basílica Menor, elevando o suntuoso templo a categoria de Basílica do Imaculado Coração de Maria, a única no Brasil com esse título, entregue aos Missionários Cordimarianos - Claretianos. Hoje a Comunidade Claretiana é composta pelos missionários: Carlos Antônio Pereira e CMF, superior local e vigário, e o Pe.  Júlio César Miranda, CMF, reitor e pároco

 

 

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